Distrito industrial será ampliado

A ampliação do Distrito Industrial de Caruaru foi anunciada na manhã de ontem pelo prefeito do município, José Queiroz, e pelo secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Bezerra Coelho. O encontro, realizado no gabinete da Prefeitura de Caruaru, selou um compromisso do Governo do Estado em bancar a expansão do Distrito Industrial com a desapropriação de um terreno de dez hectares. A ampliação foi solicitada pela Alnor, indústria de metais, que mal se instalou na cidade e já planeja aumento das instalações. Com isso, a previsão de geração de empregos diretos pela empresa saltou de 600 para mais de mil.

Hoje, a empresa está em fase de conclusão da primeira etapa da construção de cinco fábricas, que vão produzir fios e cabos de cobre e alumínio, além de trabalhar com a fundição dos dois materiais e com a produção de cobre em barras e todos os tipos de condutores elétricos. De acordo com o diretor-presidente da Alnor, Flávio Augusto do Canto, até agora es¬tão sendo investidos mais de R$ 50 milhões na indústria, que por enquanto ocupa uma área de 82 mil m², mas que ocupará 170 mil m² após a ampliação do terreno. “Estamos prevendo terminar a primeira etapa até junho de 2011 para só assim iniciarmos as exportações”, afirmou o diretor-presidente, que não quis divulgar o montante inicial da produção.

A estimativa da empresa é de que os investimentos cheguem aos R$ 65 milhões. Desse montante, cerca de R$ 42 milhões serão financiados pelo Banco do Nordeste. A localização estratégica de Caruaru foi determinante para a instalação da empresa, que decidiu pela implantação da fábrica na Capital do Agreste em 2007. “A vinda da Alnor para Caruaru configurou uma grande oportunidade de expandir o Distrito Industrial III”, comemorou o prefeito José Queiroz.

Ainda não se sabe o valor do terreno a ser desapropriado. Uma comissão desig¬nada pela Prefeitura fará o levantamento. “Este é um grande empre¬endimento, que vai atender aos anseios da população de Caruaru, com a oferta de mais empregos e melhores salários”, justificou Bezerra Coelho.