Os negócios fechados na edição deste ano foram 15% maiores que os do ano passado e apontam para a recuperação do setor de embalagens no Nordeste
A IV Embala Nordeste movimentou cerca de R$ 800 milhões em vendas, sendo 15% superior em relação aos negócios fechados na edição do ano passado, segundo estimativa dos organizadores. Encerrado na última quinta-feira, o evento foi realizado no Centro de Convenções (Cecon) e reuniu 310 expositores do setor de embalagens, indústria do plástico, gráfica, química e farmacêutica, entre outros.
A feira registrou um público de 18 mil profissionais do setor, o que significa cerca de 50% a mais do que os visitantes do ano passado. “Os resultados dão a medida exata do grande potencial do Nordeste. As vendas de máquinas e equipamentos, por exemplo, mostram que este é um mercado de conquistas, de crescimento. Enquanto isso, no Sul e Sudeste, o perfil está mais para a reposição de máquinas”, explica o diretor da Greenfield Business Promotion Luiz Fernando Pereira. A Greenfield é a empresa realizadora do evento.
A expectativa dos organizadores é que a Embala Nordeste 2010 possa aumentar em, pelo menos, mais 80 expositores, crescendo em mais 4 mil metros quadrados. Nesta edição, o evento ocupou uma área de 20 mil metros quadrados do pavilhão de exposição do Cecon. O evento faz parte do Programa Embala da Greenfield, que realiza grandes feiras para o setor em Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.
VENDAS
Pela primeira vez na Embala, a empresa Rulli Standard vendeu duas máquinas extrusoras, cada uma custando mais de R$ 500 mil, até o segundo dia do evento. Essa companhia é a segunda maior no mundo a fabricar equipamentos de extrusão para filmes plásticos.
Outra grande empresa que também participou do evento, a Furnax contabilizou a venda de mais de três grandes máquinas vendidas para gráficas pernambucanas.
A Big American, fabricante de equipamentos para impressão também fez bons negócios, incluindo a venda que fez para a gráfica pernambucana, Hipergraf, instalada no Pina, que adquiriu uma dobradeira que vai aumentar em 30% a sua produção. O equipamento será usado para atender a clientes como a Pizzaria do Gordo e Laça Burguer. “Nosso cliente cresce e a gente tem que acompanhar. Há pouco tempo, grande parte do trabalho era feita manualmente. Com esse equipamento vamos ter mais volume, agilidade e opções de modelos de embalagem para oferecer ao mercado”, disse o gerente da Hipergraf, Múcio Martins.
A IV edição da Embala Nordeste contou com a participação de grandes fornecedores de equipamentos, embalagens, serviços e processos, incluindo companhias do porte da Romi, Narita, Activas, Alcan, Pavan, Zanetti, Zegla, Ruplast e Relevos.
Embala Nordeste vendeu R$ 800 mi
13/07/2011