Draga chega ao Porto no domingo

A draga holandesa Volvox Delta saiu ontem do Paraná em direção ao Recife. O equipamento chegará a capital pernambucana no domingo e já na segunda-feira começa a operar nas obras de dragagem da parte externa do Porto. A expectativa é que em três semanas o trabalho seja concluído, finalizando a ação de aprofundamento do cais. A obra teve início em março, com a dragagem da parte interna. As duas juntas exigiram investimentos de R$ 31 milhões vindos do governo federal. Há mais de dez anos o Porto do Recife não passava por um processo de dragagem.


“Até o final de agosto tudo estará pronto. Seremos o primeiro porto a concluir o serviço. Alguns deles nem receberam as verbas do governo referentes ao Plano Nacional de Dragagem”, salientou o presidente Alexandre Catão. Ao todo, 20 portos receberão os recursos que têm origem no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Catão informou que o ministro da Secretaria Especial dos Portos, Pedro Brito, virá ao Recife para inspecionar a obra. Com a dragagem o canal de acesso ao Porto passará a ter uma profundidade de 11,5 metros. A parte interna, depois da obra, ficou com 9,4 metros.
Antes da obra, o mínimo em alguns trechos era de 6 metros e o máximo não passava de 8,5 metros. Mais de dois milhões de metros cúbicos de sedimentos estão sendo retirados do mar, o que vai possibilitar uma maior movimentações de cargas a partir de navios mais pesados.


ARTESANATO
A Empetur fechou ontem contrato de dois anos de locação do Armazém 11, no Porto do Recife, para a construção do Centro de Artesanato de Pernambuco, que deve começar a funcionar no início do próximo ano. De 27 de outubro a 1 de dezembro, o espaço será ocupado pela edição 2009 da Casa Cor Pernambuco. “Vamos aproveitar as reformas que serão feitas no local para abrigar o Centro posteriormente. É uma economia de investimento”, conta presidente da Empetur, José Ricardo Diniz.


A ideia é de que Centro abrigue trabalhos de artesãos de todo o Estado. “Depois de consolidado, o espaço será autossuficiente. O formato final ainda está em estudo, mas já se sabe que o Centro não funcionará com lojas, como ocorre na Casa da Cultura”, adianta.