GM desembarca 1º lote de veículos em fevereiro

Central de distribuição da GM em Suape será inaugurada com o desembarque de 1.500 modelos Agile na primeira quinzena de fevereiro. Central será responsável por abastecer o Norte e Nordeste


A central da distribuição da General Motors (GM) de Suape começa a operar na primeira quinzena de fevereiro com o desembarque de 1.500 veículos vindos da Argentina. A unidade pernambucana será responsável pela distribuição, para as Regiões Norte e Nordeste, dos carros importados pela marca para o Brasil. Ontem, executivos da Chevrolet estiveram no Estado reunidos com o governador Eduardo Campos para acertar alguns detalhes antes do início das operações.


Ao sair do encontro com Eduardo Campos no Palácio do Campo das Princesas, o vice-presidente da GM, José Carlos Pinheiro Neto, mostrou-se bastante animado com o empenho do governador no processo e adiantou que o primeiro desembarque no Porto de Suape será de uma carregamento de Agile, veículo recém-lançado pela montadora e considerado um sucesso de vendas. Só no mês passado, foram comercializadas quase 6.000 unidades. As regiões Norte e Nordeste são responsáveis por 18% do volume total.


O número de remessas ao Porto de Suape pode chegar a duas por mês. Na lista de países que enviam carros da GM para o Brasil estão o México (Captiva), Omega (Austrália) e Argentina (Agile). Os executivos da montadora informaram que estão acertando os últimos detalhes com representantes da Receita Federal para deixar tudo pronto até o próximo mês.


Em relação ao número de empregados da central de distribuição, Pinheiro Neto disse que a operação de Suape vai gerar de 30 a 50 vagas diretas, mas cada desembarque envolve pelo menos 200 trabalhadores. Um navio pode transportar mais de 5.000 veículos. Os diretores da montadora disseram que o volume de carros desembarcados em Suape pode variar de acordo com a necessidade do mercado. o vice-presidente da GM classificou a instalação de uma base da montadora em Pernambuco como estratégica. Ele lembrou que todos os veículos hoje entram pelos portos de Santos e Rio Grande do Sul. “O nosso País é muito grande. Temos dimensões continentais e a central vai contribuir para agilizar o processo de distribuição”, comentou.


Apesar de preferir não falar em valores e nem apontar uma data precisa, Pinheiro Neto acredita que a central de distribuição possa trazer benefícios a curto prazo para os clientes como a queda de preço de alguns modelos.

Da redação - Jornal do Commercio