Empresa do Estado investiu em tecnologia

A pernambucana Rishon Cosméticos nasceu em 1986, época em que o mercado de cosméticos no País ainda nem era segmentado. Para qualquer que fosse o poder aquisitivo do consumidor, as opções nas prateleiras eram as mesmas: Neutrox, Leite de Rosas e alguma variedade de “coquetel de frutas” para hidratação. Para não sucumbir à competição que se acirraria na década seguinte, não restou a Rishon outra alternativa senão investir pesado em tecnologia.


A unidade da empresa em Afogados emprega 50 pessoas e comporta áreas de pesquisa e desenvolvimento, onde foi criada a linha Tutanat, que utiliza o tutano de boi como restaurador capilar. Mensalmente, 300 kg da matéria-prima é utilizada na fabricação dos 80 produtos da linha.


Atualmente, a Rishon se prepara para o lançamento de alisante capilar que não agride os fios. O alisante já passou pelos testes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Só não desenvolve um cosmético bom no Brasil hoje quem não quer. A globalização deu acesso à tecnologia para todo mundo”, avalia empresária Marcelle Sultanum, que se orgulha em hoje fabricar para as classes A e B do Nordeste e do Estado de São Paulo. Do início do ano para cá, a Rishon cresceu 50% em comparação ao mesmo período de 2008.

 

Da redação - Jornal do Commercio