O diretor superintendente da Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape), Richard Ward, e o presidente da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), Luiz Antônio Ciarlini, assinaram ontem um contrato no qual a estatal se compromete a comprar 88 megawatts (MW) de energia, quando estiver funcionando as três plantas industriais previstas para o empreendimento, o que deve ocorrer a partir de maio de 2011.
A quantia que a empresa vai consumir equivale a 6,5% de toda a energia consumida em Pernambuco atualmente e a 17% da capacidade de geração da Termopernambuco, termelétrica do Grupo Neoenergia que funciona em Suape. Isso equivale a quantidade de energia que é usada, mensalmente, por todas as pessoas que moram nos municípios de Olinda e Paulista. A PetroquímicaSuape será a maior cliente industrial da distribuidora.
O contrato terá um prazo de 57 meses e representa, em média, uma compra de R$ 8 milhões por mês que a Petroquímica fará à Celpe. O contrato poderá ser prorrogado por sucessivos períodos de 12 meses, caso a petroquímica não manifeste intenção contrária.
O contrato também estabelece que a empresa vai comprar energia apenas da Celpe nos 30 primeiros meses da sua vigência. Depois disso, a empresa vai poder comprar energia do mercado livre, que permite que os grandes consumidores escolham a empresa da qual vão comprar energia. Geralmente, a energia no mercado livre é mais barata porque ela é negociada em grandes volumes.
Depois de 30 meses, a estatal poderá adquirir 25% de energia no mercado livre a cada semestre, se achar necessário.
“Contratamos uma consultoria e também recorremos à Petrobras Gás e Energia que atestaram que comprar a energia dessa maneira é a melhor solução”, afirmou Richard Ward.
Da redação - Jornal do Commercio