"Hoje é um dia de extraordinária grandeza para o grupo Cornélio Brennand. Estamos com 160 clientes aqui presentes para o lançamento da pedra fundamental de uma fábrica que ainda não produz uma tonelada de vidro. É uma honra, é uma emoção”. Foi com essas palavras que Paulo Drummond, presidente da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), iniciou seu discurso no evento do último dia 15 de março. A fábrica, que será sediada em Goiana, receberá um investimento de R$ 777 milhões e terá capacidade de fundir 900 toneladas de vidro por dia, gerando 370 empregos diretos.
A unidade é a primeira do segmento no Nordeste, e será construída seguindo princípios de sustentabilidade, garantindo o título de fábrica de vidros planos de menor consumo energético do mundo com a economia de 20% energia em seus processos industriais. “Queremos ser um player nacional e o Governo de Pernambuco tem nos dado essa oportunidade. Em junho ou agosto de 2013 estaremos entregando os primeiros vidros 100% pernambucanos. Para isso, teremos picos de mais de cinco mil pessoas trabalhando 24 horas por dia nesta obra”, garantiu o presidente da CBVP.
A escolha por Pernambuco se deu pela localização estratégica em relação aos outros estados da região, além do
estímulo e apoio oferecidos pelo Governo ao projeto. O secretário de Desenvolvimento Econômico Geraldo Julio ressaltou a importância do empreendimento. “Esse evento é mais um marco da entrada de Pernambuco na nova economia global. Desde o início de seu mandato, o governador Eduardo Campos procurou entender que papel o Estado poderia desempenhar para construir o maior legado possível para a próxima geração e dar qualidade de vida para os pernambucanos. Ele entende as responsabilidades do governo e dos investidores privados”, explicou o secretário. “Estamos em ritmo de crescimento acelerado, o que gera demandas por infraestrutura, saneamento, gás, mão de obra. Tudo isso exige dinheiro e muito trabalho. O grande desafio de Pernambuco é fazer com que os pernambucanos prestem atenção à mudança de perfil em nossa economia”, concluiu Geraldo Julio.