Artesãos de todo o Brasil que queiram participar dos salões de arte popular que integram a Feira Nacional de Negócios do Artesanato precisam ficar atentos ao prazo para inscrição da Fenearte 2023. Quem deseja concorrer na seleção para o 18º Salão de Arte Popular Ana Holanda, o 7º Salão de Arte Popular Religiosa e a 16ª Galeria de Reciclados deve preencher o cadastro até o dia 7 de abril.
O evento, conhecido como a maior feira de artesanato e arte popular da América Latina, é esperado por artistas e entusiastas da arte brasileira, que vêm de todo o país para expor e adquirir trabalhos de profissionais dos quatro cantos do Brasil e de outros países. A 23ª edição da Fenearte acontece entre os dias 5 e 16 de julho de 2023, no Centro de Convenções de Pernambuco.
Salões de arte popular
Durante os 12 dias de evento, as peças selecionadas serão exibidas ao público e as obras vencedoras nas três categorias de cada salão e galeria ganharão prêmios em dinheiro, no valor de R$ 8,6 mil. Os artistas interessados devem realizar o cadastro na home do site www.fenearte.pe.gov.br, onde estão disponíveis os formulários de inscrição.
Os inscritos nos editais poderão apresentar até três peças ou três conjuntos de peças, que vão ser avaliadas por curadoria, podendo ser escolhida até uma obra – ou conjunto – por cada artesão. Destas, 70 serão selecionadas para exposição em cada um dos salões e na galeria, podendo ainda ser comercializadas enquanto estiverem sendo exibidas para o público do evento.
O julgamento das peças vencedoras será realizado numa data anterior ao início da feira, por uma equipe de jurados. Além da premiação em dinheiro e da oportunidade de negócios, os artistas ganharão visibilidade ao exporem seus trabalhos na porta de entrada da Fenearte. Os visitantes que passarem por lá também poderão votar nas peças que mais gostam.
 
Participantes dos salões de arte popular concorrem a prêmios em dinheiro, no valor de R$ 8,6 mil
Fotos: Dani Nader
Curadoria
Curador do Salão de Arte Popular Ana Holanda, o arquiteto Carlos Augusto Lira, que também assina o projeto cenográfico da feira há 16 anos, ressalta a importância dos salões e da galeria como vitrines para artistas de todo o Brasil.
“É uma possibilidade única de artistas terem seus trabalhos vistos por milhares de pessoas e, com isso, a vida na arte transformada”, comenta. “Pela minha experiência, constatei que vários artistas que participaram dessas exposições têm o seu espaço garantido para continuar atuando no mercado da arte”, completa Carlos Augusto.
 
             
                     
                 
                 
                