Titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, participou nessa quarta-feira (15) do Debate da Super Manhã, na Rádio Jornal, e abordou temas estratégicos para o estado, como a Ferrovia Transnordestina, o Arco Metropolitano e as prioridades do seu início de gestão. O secretário foi sabatinado pelo âncora Victor Pereira e pelos colunistas do Jornal do Commercio Fernando Castilho e Igor Maciel. Confira os principais trechos.
Transnordestina
“Nós militamos em prol do pleno direito do estado de Pernambuco de costurar suas soluções. A gente tem a alegria de poder contar com um player privado e que há doze anos estuda isso aí. Que tem energia colocada no processo, que conhece os malefícios da ausência da execução dessa obra e sente ele na pele e se alinha por completo com os interesses de Pernambuco. Então será dado à Bemisa todo o melhor tratamento que emanar daquilo que a gente vai conquistar junto ao governo federal. “
“A estratégia de Pernambuco é essa. É estar pronto pra se costurar com as próprias linhas com parceiros privados, com capital novo, com a proposição de uso específica que seja adequada pra Suape. E claro sob a liderança da nossa governadora. Então não vai faltar da parte do governo de Pernambuco, nem competência, nem diálogo.”
Fotos: Renato Ramos/JC Imagem
Arco Metropolitano
“O trecho mais ao sul está numa fase mais adiantada, já contratada, e não enxergo nenhum tipo de óbice ao seu projeto executivo e ao seu licenciamento. Esse é um tema que deve fluir de forma tranquila. Esse é o trecho 2, vai do girador que dá acesso à estrada pedagiada de Suape até a BR 408. Uma vez pacificado isso, e à medida que a gente tenha solucionado as questões de captação de recursos e de melhoria do espaço fiscal, a vontade do atual governo é fazer obra.”
“No trecho (norte) é onde a gente tem o desafio conceitual do debate. Reconheço como como legítimas as preocupações que estão postas pelas pessoas que voluntariamente fazem esse enfrentamento. Agora, falta no entendimento que está posto por eles uma compreensão mais ampla da sustentabilidade, tendo no centro do debate a viabilidade social do povo que é servido por aquela infraestrutura.”
“Você não tem como falar de sustentabilidade sem ter as pessoas no centro do debate. E ter as pessoas no centro do debate significa fazer uma aposta na capacidade de grandeza do nosso povo de construir um ativo de infraestrutura que independente de por onde ele passa ele seja constituído como algo positivo para o meio ambiente. Esse é o debate que a gente precisa ter.”
Início de gestão
“O foco principal no início, de forma transversal, é a gente endereçar a crise de efetividade que acomete nosso estado e o país como um todo. A distância entre as decisões estratégicas, as decisões que mudam a vida das pessoas, e a execução dessas decisões está cada vez maior no nosso país. E, no nosso estado, pior ainda.”
“Então, esse é o foco principal. Isso significa dizer melhorar a qualidade do ambiente de competitividade da gente, acelerar os processos de licenciamento, transformar de forma efetiva a forma como a gente apoia o desenvolvimento de negócios na nossa região. E claro assumir uma agenda pública de investimento em infraestrutura, de regulamentação em solução de problemas históricos para que a gente possa liberar todo o potencial empreendedor do pernambucano e dos empresários de fora que vem empreender aqui.”
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