Primeira reunião técnica da Câmara Setorial discutiu medidas para impulsionar as empresas de mais de 40 municípios

O setor têxtil e de confecções pernambucano deu o "start", oficialmente, na agenda de trabalho de 2020. Nesta quinta-feira (7/02), a Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico participou, juntamente com a AD Diper, da primeira reunião ordinária da Câmara Setorial que reúne as principais lideranças de uma das maiores cadeias produtivas do Agreste do Estado. Para se ter uma ideia, são quase R$ 6 bilhões movimentados por ano em negócios, uma engrenagem formada por autônomos, trabalhadores formais, pequenas empresas e grandes indústrias que, juntas, representam mais de 250 mil pessoas ocupadas e 225 milhões de peças de vestuário produzidas, anualmente, em 40 municípios.
O primeiro encontro deste ano ocorreu no Moda Center Santa Cruz, em Santa Cruz do Capibaribe, distante 192 Km do Recife, com a participação dos principais atores do setor. Estiveram presentes o presidente da Câmara, Valmir Ribeiro; a vice e secretária Executiva de Políticas de Desenvolvimento Econômico do Estado, Maíra Fischer; e o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima.
“Discutimos a necessidade de estipular um plano de metas que deverão ser alcançadas nos próximos meses, como a conclusão da duplicação da BR-104, que é a Rota da Moda, e a melhora nos serviços de abastecimento d'água na região. Também falamos sobre os eventos que já fazem parte do calendário da moda pernambucana e estão agendados para este ano. O objetivo é buscar, de forma conjunta, o desenvolvimento do setor e, consequentemente de toda a região”, destaca a secretária Maíra Fischer.
A Câmara Setorial Têxtil e de Confecções, oficializada em dezembro último, é uma das oito que foram estruturadas do início de 2019 até o momento pelo poder público estadual, através da SDEC e da AD Diper. Os grupos, compostos por cerca de 20 membros, funcionam como um canal de diálogo entre o Governo de Pernambuco e o setor produtivo, com o objetivo de dar celeridade a projetos estratégicos e criar medidas de estímulo à economia pernambucana, fomentando a geração de empregos e novos empreendimentos em todas as regiões do Estado.
Já foram instauradas, além desta, as câmaras da bacia leiteira, do turismo, de logística, do setor avícola, do audiovisual, do gesso e do setor sucroalcooleiro.