Estado já mira parceiros para centro de reparação

Dentre as atividades a serem cumpridas pela comitiva que divulga o Suape Global, destaca-se a visita ao Centro de Reparação Naval da Lisnave, em Lisboa. Isso porque o Estado luta para viabilizar a construção de um centro de reparação em Suape, avaliado em cerca de R$ 250 milhões, como já chegou a ser publicado pela Folha . O secretário Fernando Bezerra Coelho afirmou ontem que já tem na mira parceiros em potencial para o projeto. No caso, a Thyssen Crool e a Jaraguá.


“A Thyssen Crool é uma das sócias do Lisnave. É provável que um dos diretores de novos negócios da Thyssen confirme, até a segunda-feira, a presença de representantes da empresa na visita ao estaleiro, em Portugal, para analisar a oportunidade de implantação de um centro de reparação também no Complexo de Suape”, informou Fernando Bezerra Coelho.   


Confirmada mesmo tem a presença de representantes da Jaraguá na comitiva que visitará a Lisnave. Atualmente, a empresa é a mais importante na área de mecânica pesada no Brasil. “A Jaraguá está se preparando também para atender as encomendas das refinarias do Maranhão e do Ceará, assim como atende a de Suape. E eles demonstraram um interesse em analisar a possibilidade nesse investimento do centro de reparação naval, apesar de ser um negócio novo para o grupo. Nós os chamamos para a viagem e eles vão acompanhando”, explicitou o auxiliar.


Bezerra Coelho não negou a probabilidade de uma parceria entre a Jaraguá e a Thyssen Crool. No entanto, fez questão de frisar que a atuação das duas poderá ser separada ou em conjunto, garantindo que não há nenhum entendimento prévio sobre o tema.