Várias instituições se mobilizaram para conseguir a Indicação Geográfica para as frutas do Vale do São Francisco. Além do Sebrae-PE, que atuou na coordenação dos trabalhos, participaram do projeto Sebrae-BA, Faepe, Embrapa Semi-Árido e Codevasf. Essas duas últimas forneceram as informações técnicas que embasaram o pedido da IG junto ao Inpi. Foram quase dois anos para sair a Indicação Geográfica, registrada sob o número IG200701.
Os produtores começam a se organizar para entrar com o pedido de Indicação de Procedência junto à Univale. Arthur de Souza, da Amadeus Grapes, já solicitou informações sobre o procedimento. “Essa certificação de origem é muito importante, porque temos tido problemas com frutas de outras regiões que não cumprem as exigências do mercado internacional”, relata o empresário.
Na opinião de Souza, que exporta 1,2 milhão de toneladas de uvas por ano, a certificação irá contribuir para fortalecer a marca de suas frutas no mercado. “Vai agregar valor às minhas frutas. Em breve, os consumidores vão passar a exigir isso também no mercado interno”, acredita Arthur de Souza.
A certificação trará um grande impacto nas exportações. No ano passado, o Vale do São Francisco exportou mais de 82 toneladas de uvas e 133 toneladas de mangas frescas. A região respondeu por 99% do volume de uvas exportadas e 87% das mangas vendidas para o exterior em 2008, segundo dados do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf). (R.F.)
Várias instituições da região se mobilizaram para obter o selo
14/07/2011