Suape terá pico de obras em 2010

O próximo ano será mais do que movimentado no Complexo Industrial e Portuário de Suape. Somente nas obras do complexo da Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape), que reunirá três fábricas, haverá em março um pico de 5.300 trabalhadores. Isso sem contar na aceleração da construção da Refinaria Abreu e Lima, que terá seus principais e bilionários pacotes com obras em alta também em 2010.


Somente para o empreendimento tocado pela Petrobras, a unidade de refino, foram destinados 600 hectares, o correspondente a 51 Maracanãs. São 16 grandes contratos que agrupam as principais obras necessárias para tirar do papel o empreendimento. Alguns desses pacotes maiores, como a construção da Casa de Força, uma termelétrica que vai gerar energia exclusivamente para a refinaria, e o de edificações. O primeiro contrato citado está a cargo da Alusa, por R$ 920,9 milhões, e o segundo, da EIT e Engevix, por R$ 591,3 milhões.


O presidente da Associação de Empresas de Obras Públicas de Pernambuco (Aeope), Marcos Roberto Cavalcanti, é também vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Pernambuco (Sinduscon). Ele comemora a atividade do setor, em Suape, mas pondera que o desafio é como inserir as empresas pequenas e médias em Suape.


“O governador Eduardo Campos, no mês passado, visitou o Sinduscon. Conversou conosco e expomos que muitas vezes são as grandes empresas que pegam os maiores pacotes. Não sobra nem subcontratação de empreiteiras locais. As empresas médias e pequenas estão em outros terrenos e até em outras áreas: fazendo obras para secretarias do governo, como a de Educação e a de Saúde”, comenta Marcos Roberto. No total, a Aeope reúne 52 empresas e o Sinduscon, 256.

Da redação - Jornal do Commercio