Unidade industrial da Luna, localizada em Abreu e Lima, está pronta para desenvolver o conceito encomendado pelo cliente e produzir itens como cremes, perfumes e linha completa de maquiagem
Entrar no ascendente ramo de cosméticos com marca própria é mais fácil do que se imagina. Recém-inaugurada no distrito industrial de Abreu e Lima, em uma área de 9 mil metros quadrados, estrutura de ponta e capacidade para produzir R$ 1 milhão de produtos por mês, a Luna Cosméticos é a primeira empresa pernambucana a desenvolver conceito e terceirizar a fabricação de 50 tipos de perfumes, cremes, loções, xampus e condicionadores, além da completa linha de maquiagem.
Conforme explica o empresário Marcos Oliveira, um dos diferenciais da empresa é a possibilidade de realizar projetos personalizados para cada cliente. “Basta ele ter a ideia e a iniciativa. Pode iniciar com um único produto ou com um mix. Se ainda não tiver uma noção clara do que quer comercializar, ajudamos a desenvolver um projeto, as fórmulas, o leiaute da marca e o tipo de embalagem, sempre levando em conta o mercado que ele quer atingir e se vai vender de porta a porta ou no varejo tradicional”, explica.
A fábrica começou a funcionar no município de Abreu e Lima, no último mês de setembro, com um total de dez clientes em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e São Paulo. Antes disso, todas as operações se concentravam em uma modesta estrutura no bairro do Espinheiro, no Recife, onde a logística de produção e de distribuição era muito dispendiosa e lenta, segundo o empresário.
A mudança de sede, que permitiu aumentar em cinco vezes a capacidade produtiva da empresa, exigiu um investimento inicial de R$ 1,5 milhão. O empresário espera obter retorno do aporte dentro de três ou quatro anos. Atualmente com 12 funcionários, ele quer dobrar o número em seis meses.
Respeitando os padrões exigidos pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa), a Luna Cosméticos opera dentro de um sistema de ar filtrado e renovado, que impede qualquer tipo de contaminação dos produtos. “Atualmente, a maior parte dos nossos clientes se foca em produtos para as classes C e D. Mas temos capacidade técnica, tecnologia e conhecimento químico para fabricar também para classe A”, conta Oliveira.
Da redação - Jornal do Commercio