Pernambuco vai ganhar a primeira escola técnica profissionalizante voltada para o setor têxtil. A Companhia Petroquímica de Pernambuco (PetroquímicaSuape) vai investir entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões na unidade, que vai funcionar no município de Ipojuca e deve ser inaugurada até o final de 2010. Ontem, a diretoria da companhia, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Prefeitura de Ipojuca assinaram o protocolo de intenções para a construção da escola.
A PetroquímicaSuape será responsável pelo investimento, enquanto a prefeitura fez a doação de um terreno de 10 mil m² e o Senai será o gestor técnico da escola. O diretor superintendente da companhia, Richard Ward, afirma que a construção terá início no começo do próximo ano. Com dez salas, oficinas e laboratórios, a unidade terá capacidade para formar entre 200 e 300 alunos por ano. Serão oferecidos cursos para vários segmentos da cadeia têxtil, dentre eles tecelagem, malharia, confecção, design e bordados. “A proposta é capacitar profissionais nessa área, que vai ganhar destaque no Estado com a implantação do complexo petroquímico-têxtil em Suape”, destaca Ward.
Com investimento de R$ 4 bilhões, a PetroquímicaSuape vai erguer um complexo que inclui fábrica de resinas PET, filamentos têxteis e PTA (matéria-prima do PET). Em fase de construção, a indústria de PTA será inaugurada no final de 2010. A escola vai servir para treinar a mão de obra da empresa, que só na área de filamentos deve chegar a mil pessoas.
TARIFA
Enquanto o complexo está em construção, o governo federal mantém a tarifa zero de importação para o PTA vindo do México – comprado hoje pela M&G para produzir PET em Suape. O incentivo foi prorrogado por 12 meses para uma quota de 150 mil toneladas.
Da redação - Diario de Pernambuco