A capital pernambucana e os municípios próximos foram os que registraram as maiores participações dentro do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Os dados são de 2007 (os dois anos de defasagem são necessários para computar várias informações) e mostram que os cinco maiores PIBs são do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Olinda.
Os dados foram informados, ontem, pela Agência Condepe/Fidem que toma como base a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB do Recife, que corresponde a 33,3% do PIB total de Pernambuco, cresceu 0,3 ponto percentual na comparação de 2007 com 2006. Os setores que ajudaram no crescimento do PIB da capital de Pernambuco foram o de serviços de informação, comércio e o financeiro. Por outro lado, a indústria, sobretudo na parte de transformação, registrou queda de 0,6 ponto percentual no Recife.
Ipojuca computou um aumento de 0,8 ponto percentual de participação no PIB pernambucano. Entre 2006 e 2007, o setor industrial do município aumentou sua participação na indústria do Estado, passando de 8,8% para 11,2%. Esse incremento foi motivado pela indústria química e, depois dele, Ipojuca passou a ter o terceiro maior PIB da indústria pernambucana, ficando atrás apenas do Recife e do Cabo de Santo Agostinho. Jaboatão dos Guararapes também obteve um bom desempenho no PIB industrial.
“Os cinco maiores municípios no PIB pernambucano apresentaram desempenhos diferentes em relação ao ranking total do Brasil. Ipojuca e Jaboatão do Guararapes obtiveram ganhos de posições e crescimento na participação do País. Nos dois casos, o setor industrial foi o que teve maior relevância. Olinda permaneceu estável e a capital pernambucana apresentou um leve aumento de participação, sobretudo ocasionado pelo desempenho de seus serviços, principalmente o comércio”, explica o coordenador do PIB Municipal da Agência Condepe/Fidem, Wilson Grimaldi. Entre os municípios do Interior do Estado, os maiores PIBs são de Petrolina, Vitória de Santo Antão, Garanhuns e Petrolândia.
Da Redação - Jornal do Commercio