Após dois meses de recuo, a produção industrial pernambucana apresentou um crescimento de 7,4% em agosto. O índice ficou acima da média nacional (1,2%). Com o resultado, apresentado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de média móvel trimestral avançou 1,6% em agosto, acumulando perda de 1,3%. O indicador mensal da industrial pernambucana apresentou queda em cinco das 11 atividades pesquisadas.
O maior impacto negativo veio de produtos de metal (-17,3%). Também apresentaram queda o setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,5%) e têxtil (-31,2%). Já os de alimentos e bebidas (3,0%) e metalurgia básica (4,1%) apresentaram crescimento. Na indústria de alimentos e bebidas, a ampliação se deveu, sobretudo, ao aumento na fabricação de cerveja e refrigerantes. Na metalurgia básica, à fabricação de vergalhões.
No acumulado do ano, a produção industrial do Estado recuou 7,5%, com taxas negativas em nove dos 11 setores, cabendo a produtos químicos (-11,6%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-26,5%) e metalurgia básica (-9,7%) as principais influências negativas. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa passou de -4,2% em julho para -4,5% em agosto, e prossegue em trajetória decrescente desde outubro de 2008 (6,2%).
Das 14 regiões pesquisadas, sete cresceram na comparação com o mês anterior. Também apresentaram alta Espírito Santo (6,0%), Bahia (5,7%), São Paulo (2,5%), Rio Grande do Sul (1,9%) e Amazonas (1,2%). Em Minas Gerais e no Paraná houve estabilidade, mas houve retração em Goiás (-6,5%), Pará (-2,8%), Santa Catarina (-1,7%), Ceará (-1,1%) e Rio de Janeiro (-0,9%).
Produção no Estado sobe 7,4% em agosto
12/07/2011