Estado atrai 523 novas empresas em quatro anos

O primeiro mandato do governador Eduardo Campos foi responsável pela atração de 523 projetos de empresas para o Estado de Pernambuco, sendo 123 arrebatados pelo interior. De 2007 até setembro deste ano, os pacotes de incentivos do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco (Prodepe) foram responsáveis por um volume global de R$ 6,4 bilhões em investimentos privados.
Os números também podem ser traduzidos pela criação de aproximadamente 38 mil postos de trabalho com carteira assinada.
 
De acordo com os dados do balanço divulgado esta semana, proporcionalmente, a industrialização no interior cresceu mais do que na Região Metropolitana do Recife, especialmente no que diz respeito à evolução dos investimentos e à geração de novos empregos.
 
O Grande Recife foi responsável pela captação de R$ 3,38 bilhões em aportes, ao passo que o no interior este número atingiu R$ 2,66 bilhões. Isso representa uma separação de apenas R$ 723 milhões entre as duas regiões. Os dados indicam ainda que a interiorização cresceu 555% na primeira gestão de Eduardo Campos.
 
“De 1999 até agora, Pernambuco triplicou sua capacidade de geração de empregos. Até 2006, a média era de 1.650 criações de postos por mês, ao passo que hoje essa média já chega a 5.100”, declarou o futuro ministro da Integração Nacional e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Bezerra Coelho.
 
Se somados aos 12 mil empregos criados pelas 175 empresas atraídas pela Prodinpe (indústria naval), pelo estímulo à atividade portuária, Prodeauto (setor automotivo), à refinaria e à indústria de couro e calçados, a Secretaria da Fazenda calcula que Pernambuco chega a atingir neste fim de ano a marca dos 50 mil novos postos.