Copergás mantém crescimento

O presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes, acredita que a empresa distribuidora, em função dos cenários de investimentos para Pernambuco, já tem condições de começar a traçar, concretamente, um plano de recepção de um terminal de GNL fixo, em Suape, de forma a atender aos mercados ali existentes e exportar o excedente para Estados vizinhos, transformando-a numa megaempresa.


Guedes acredita que a companhia, que vem mantendo um nível de investimento acima de R$ 40 milhões/ano, deve começar a se preparar para um cenário de comercialização de um volume acima de 10 milhões de m³/dia em 2017, uma vez que apenas em Suape e na RMR haverá uma demanda de 5 milhões de m³/dia, com a entrada de clientes como a PetroquímicaSuape, a Refinaria Abreu e Lima (que sozinha vai demandar 2,5 milhões de m³/dia) e todo o conjunto de empresas que deverão se instalar no futuro pólo naval off-shore. Segundo Guedes, esses megaclientes, além do crescimento dos mercados já atendidos pela Copergás, indicam um cenário muito promissor para a empresa. Ele lembra que com a inauguração do gasoduto Recife-Caruaru, o terminal de apoio daquela cidade vai permitir que a companhia passe a disputar o mercado de GNL até o Sertão, com fornecimento através de caminhões, além do residencial na RMR, onde a Copergás pretende conquistar uma carteira de clientes de 60 mil residências até 2013.


Concorrência sob vigilância
Apesar de autorizar a continuação da concorrência pública para construção do acesso à ilha de Tatuoca, onde está o Estaleiro Atlântico Sul, o TCE pôs uma cunha firme em Suape para o certame. Ela prossegue desde que a emissão da ordem de serviço fique condicionada à apreciação do projeto executivo pelo Núcleo de Engenharia do TCE e que ele análise o estudo de viabilidade técnico-econômica do projeto para o tratamento do solo mole que deve ter os comparativos de custos com outras soluções alternativas. Ou seja, Suape terá que provar porque está escolhendo determinado sistema de compactação de solo e que ele será mais barato.

Da redação - Jornal do Commercio