Escola pioneira

A Petroquímica Suape, empreendimento que reúne em Suape uma planta de PET, outra de PTA e outra de polímeros e filamentos de poliéster, está estruturando juntamente com a Prefeitura de Ipojuca e com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-PE) uma escola para formação de mão de obra na área têxtil. Serão treinados técnicos em nível médio em polímeros, desde a produção, passando pela fiação e indo até a tecelagem.

"Será a primeira escola do país com foco nessa área e pretendemos seguir o mesmo modelo adotado pelo Estaleiro Atlântico Sul", revelou ontem o diretor corporativo da PetroquímicaSuape, Maurício Santiago Pimentel. Para o estaleiro, foi realizado o programa Reforço de Escolaridade com cinco mil alunos, em conjunto com as prefeituras e governo do estado. Após passar por capacitação no Senai, eles foram treinados no Centro de Treinamento Eng° Francisco Vasconcelos, em Suape.

Segundo Pimentel, a formação de técnicos para o polo de poliéster deverá ter início no segundo semestre de 2010, paralelamente ao começo da operação das plantas. "No início vamos importar profissionais de outros estados, substituindo aos poucos pela mão de obra local", completou. Esse tipo de profissional pode ser buscado em cidades como Americana (SP), que tem tradição na área têxtil.

A PetroquímicaSuape é controlada pela Petroquisa, subsidiária da Petrobras. Juntos, os três empreendimentos que estão sendo erguidos em Suape representam um investimento de R$ 4 bilhões, com previsão de gerar 1,8 mil empregos diretos e indiretos.