Goiana busca qualificar mão de obra

Goiana ainda não possui mão de obra qualificada para atuar no Polo Farmacoquímico após sua conclusão e também conta com um contingente pequeno de pessoas capacitadas para a construção do empreendimento, segundo o diretor da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Agnaldo Nunes. Com o polo em funcionamento, serão gerados cerca de 5 mil empregos diretos. Apenas a Hemobras e o Lafepe terão profissionais consursados. Diante disso, a AD Diper está articulando com a Agência do Trabalho, em parceria com a Superintendência do Trabalho e Emprego, a formulação do Plano Setorial de Qualificação e Inserção Profissional (Planseq). "O objetivo é formar profissionais, ainda este ano, para a obra e para a fase de operação do polo", explicou Nunes.


Além disso, Goiana receberá uma Escola Técnica Estadual cujas obras já tiveram início, segundo informações da assessoria de imprensa da Secretaria de Ciência e Tecnologia. A escola, que custará R$ 4,3 milhões, ocupará uma área total de 5.241,38 m², contando com 12 salas de aula, oito laboratórios, auditório, biblioteca, quadra poliesportiva, anfiteatro, refeitório, cantina e área de convivência. Inicialmente, a Escola oferecerá quatro cursos técnicos gratuitos com três turmas de 30 alunos para cada curso. Já estão definidos os cursos de Informática e de Segurança do Trabalho. Ao todo serão 360 jovens e adultos sendo profissionalizados. A previsão é de que as aulas tenham início já na primeira entrada de 2010.