Hoje a produção de fármacos do Estado envolve 12 indústrias, com geração de mil empregos diretos e outros três mil indiretos. A indústria nacional chega a movimentar anualmente R$ 20 bilhões e, segundo o vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos, Cosméticos, Perfumarias de Pernambuco (Sinfacope), Hercílio Victor, em torno de R$ 800 milhões são referentes ao Estado.
“Temos a expectativa de poder atuar no polo com uma espécie de condomínio, com áreas menores e com suporte tecnológico e de pesquisa. Hoje existe a Rede de Inovação Tecnológica (Ritcaf), que congrega pesquisadores, universidades, empresas públicas e privadas, com atuação no Rio Grande do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e São Paulo”, conta Victor que é sócio da Quimifar. Ele explica que a implementação de projetos na área farmacoquímica é bem mais complexa do que nas demais áreas. “Enquanto o tempo de implementação de um projeto em outra área pode variar entre 90 e 180 dias, para colocar uma unidade do nosso segmento para funcionar varia entre três e cinco anos. Nosso setor é altamente regulado”, diz.
O presidente da Ritcaf, Rui Macedo, admite que a demora na distribuição dos lotes menores em Goiana já terminou levando embora alguns investidores. “Estou esperando a AD Diper ter as definições sobre as áreas menores. Realmente alguns interessados terminaram indo para outros locais”, lamenta. Mas, mesmo com a demora, o setor segue na expectativa de projetar o desenvolvimento para aquela área, o que poderá permitir ações conjuntas da indústria local a ponto de reduzir custo de transporte ou mesmo ações complementares na cadeia.
PE tem hoje 12 indústrias espalhadas
14/07/2011