Revolução na economia de Pernambuco

Ao longo dos últimos anos, os pernambucanos acompanharam a transformação econômica do estado. Com forte tradição na indústria da cana de açúcar, no comércio e, mais recentemente, no setor de serviços, o estado está recebendo investimentos em setores industriais modernos e de ponta, como o petroquímico e o naval. Estaleiro, refinaria de petróleo passaram a fazer parte do dia a dia dos pernambucanos, principalmente pelas oportunidades de emprego que foram criadas, a partir dos empreendimentos no Complexo Industrial e Portuário de Suape e que se espalham por alguns municípios. Os avanços também estão se dando em outros campos, em obras de infraestrutura do porte da transposição do São Francisco e da ferrovia Transnordestina.
Para discutir os aspectos dessa transformação vivida pelo estado, os Diários Associados em Pernambuco, em parceria com a Sociedade Pernambucana de Planejamento Empresarial (SPPE), estão promovendo o seminário A Revolução Pernambucana na Economia. O evento acontece na próxima terça-feira, das 9h às 12h, no auditório dos Diários Associados. O governador Eduardo Campos será um dos palestrantes, acompanhado pelo titular da TGI, Francisco Cunha, e pelo diretor executivo do Banco Gerador, Paulo Dalla Nora. No evento, os conferencistas discorrerão acerca das mudanças pelas quais Pernambuco passou nos últimos 20 anos, sobre o período atual, e as perspectivas para as próximas duas décadas. Após o seminário, será elaborado um caderno especial a ser veiculado como parte integrante do Diario de Pernambuco.

Levando em consideração a trajetória econômica seguida pelo estado nos últimos anos, os investimentos em Suape foram o ponto de partida para as mudanças. Para Paulo Dalla Nora, Suape representa a nova economia pernambucana. "Antes de Suape, nossa economia era pouco diversificada. Era agroindustrial focada basicamente na monocultura da cana-de-açúcar e seus derivados. Com os investimentos em Suape, Pernambuco começou a entender o próprio potencial e encontrou a vocação logística estratégica. Com importações, exportações, fábricas se instalando, indústria naval e petrolífera, percebeu suas vantagens competitivas e mudou", ressaltou.

Para Francisco Cunha, o crescimento do estado será considerável nos próximos vinte anos. "Somos responsáveis por apenas 2,5% do PIB nacional. No entanto, a previsão é de que até 2020 nossa economia duplique. E em 2030, triplique. Estamos com investimentos pesados em indústrias de navios e de prospecção. Estamos tendo a melhor oportunidade de desenvolvimento dos últimos 50 anos", disse.

De acordo com o presidente da SPPE, Márcio Borba, seminários como o que será realizado são essenciais para a compreensão da atual situação econômica do estado. "Queremos compreender o que está acontecendo hoje. E aproveitando essa análise, tentar uma previsão do que pode acontecer nos próximos 20 anos. Juntando força com os Diários Associados, pretendemos proporcionar a Pernambuco um debate qualificado com a fomentação de um caderno especial destinado a todosque quiserem saber mais sobre a economia pernambucana".

Serviço

Seminário A Revolução Pernambucana na Economia
Data: 21/06 (terça-feira)
Local: Auditório dos Diários Associados

Informações: 2122.7873/2122.7863